domingo, 23 de setembro de 2007

Sagração da primavera

Na sexta feira 21, dois dias antes do início da primavera, Miguel Paladino e Vera Albuquerque convidaram amigos para o Sarau litero-musical e primaveril. Ali, nas proximidades da Av Dr. Arnaldo. Eles moram numa casa no meio do quarteirão e, por estas felicidades da vida, associada ao lado do cenógrafo e produtor, transformaram o jardim numa praça.
No cenário com fundo infinito e iluminação adequada e muito carinho saudamos a chegada da primavera.

Maria Haro e Ruy Weber

A violonista Maria Haro veio do Rio lançar CD com músicas de Nicanor Teixeira - compositor baiano residente no Rio. E ali, com sua energia contagiante, deu uma daquelas canjas substanciosas. No CD tem, entre outras, as músicas Kateretê das farinhas e Flor de Mandacaru. O CD é uma produção independente bancada por ela. http://www.mariaharo.com/ e-mail finaflor2007haro@gmail.com tel (21) 8715 5566, R$ 25. Pode ser comprado na Free Note na R. Teodoro Sampaio em São Paulo
Os violonistas Flávia Prando e o violonista Otavio Machado também brilharam. A Flávia está defendendo tese de mestrado sobre Othon Salleiro, compositor carioca que foi médico psiquiatra e violonista amador. Nasceu em 1910 no Rio e morreu em 1999. Só tem um long play gravado em 1964. O violonista paraense Sebastião Tapajós foi um de seus alunos
Ruy Weber é paulistano violonista e compositor. Foi do Grupo Raizes - anos 70. Hoje toca no Grupo Regional Bola Preta.
Rodrigo Lima violonista e ator. Mora no Rio está trabalhando na peça Ariano em cartaz no CCBB-SP.
Fábio Malavoglia com sua maestria criou um poema sobre um concurso de poesias e sua performance inebriou a platéia espalhada pelo jardim, que se assemelhava a uma praça do interior.

Libero Malavoglia

Libero Malavoglia recitou e cantou sambas. Não sabia deste seu lado cantor. Clélia, sua mulher, me disse que ele gosta de cantar. Leva jeito o rapaz.
Miguel Paladino leu trechos do livro A Metamorfose de Kafka e foi o mestre de cerimônias.
Vera Albuquerque registrou tudo com sua câmera digital.
Duas de minhas fotos foram expostas e, no laptop, apresentei um ensaio fotográfico do Acre e Amazonas sobre comunidades apoiadas pela WWF-Brasil, que procuram a sustentabilidade.
Num determinado momento o escultor Roberval Layus me disse: "Os artistas aquí reunidos são mais representativos do que os da Bienal de São Paulo".
A noite foi encantadora.

Um comentário:

Maria Haro disse...

QUERIDO JUVENAL!!!
FELIZ PRIMAVERA!!!
FOI MESMO UMA DELÍCIA E PRINCIPALMENTE CONHECER VOCÊS!
DÁ VONTADE DE IR MAIS SEGUIDO PARA SAMPA, EU JÁ TINHA FLÁVIA E OCTÁVIO E AGORA TEM VOCÊS PARA REENCONTRAR! LINDO!
BJS
SAUDADES
MARIA