segunda-feira, 13 de abril de 2009

Chagal e Manoel de Barros

Marc Chagall – Passeio, de 1917

Retrato de artista enquanto coisa

A maior riqueza do homem é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um sujeito
que abre portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio,
que compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai.
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem usando borboletas.
Manoel de Barros

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Este é o cara



A gente já sabia disto desde 2003 e por isso fizemos a revista da posse do Lula. Uma excelência gráfica, os melhores fotojornalistas, a maior cobertura fotográfica, premiada e histórica


Fotógrafos

egberto@uol.com.br
fotoforma@terra.com.br
sacy@terra.com.br
evelina@terra.com.br
mguran@candidomendes.edu.br
vidalcavalcante@yahoo.com
mzara@estado.com.br
paulasimas@tba.com.br
juvenalpereira1@gmail.com
luludi@edglobo.com.br
nellie@nellie.com.br
galoppido@galoppido.com.br
mlerner@terra.com.br
iatas@uol.com.br
renatocury@ig.com.br
ed.viggiani@uol.com.br
stukcert@planalto.gov.br

A lenda de Sísifo


Sísifo era um dos heróis gregos mais famosos. Era filho do rei Glauco de Corinto e que fundou os Jogos Ístimicos em honra de Melicertes que se afogou no mar junto ao Istmo de Corinto. Sísifo desafiou os deuses espalhando os seus segredos e quem desafiasse os deuses seria punido. O castigo imposto pelos deuses foi o seguinte: Sísifo teria que carregar uma pedra enorme até ao topo de uma montanha, no entanto, sempre que estava quase a chegar ao seu objectivo a pedra voltava sempre a rolar pela encosta abaixo, o que o obrigava a fazer tudo outra vez, por toda a eternidade

Produtos orgânicos



Em uma conversa na van entre a casa da senadora Marina Silva e o hotel em Rio Branco, no Acre ponderei com o coordenador da WWF Brasil para a região, que no meu ponto de vista e generalizando, um metro quadrado da floresta amazônica em pé, é mais rentável que a agropecuária. Ele teceu muitas outras considerações. Fazíamos ali uma visita com jornalistas estrangeiros para conhecer os trabalhos desenvolvidos com as comunidaes e a ONG na Amazonia. Conheci no inicio deste ano o Arquipélago do Marajó e vi outras potencialidades a serem aproveitadas e que reforçam o meu ponto de vista.
Ontem fui visitar a Leila D Barsolles que administra a Galleria Orgânica na Rua Oscar Freire perto da Estação Sumaré do Metrô em São Paulo para lhe mostrar cosméticos orgânicos produzidos no Pará. Como ela estava de saída fomos para o CEASA em sua Brasília branca ano 1977 comprar frutas para sua galleria.
Alí conheci a Xuxa do Coco. Uma capixaba que vendia próteses dentárias no Espírito Santo e trocou um crédito que tinha com um cliente por algumas “pedras” (medida de espaços no CEASA). Vende milhares de coco por dia.
O foco das compras da Leila era no box da Luciana com frutas orgânicas certificadas: Pocã, laranja, kiui, mamão, grape fruit, banana, caqui, maçã e outras. “A safra de algumas frutas, dependendo do lugar, não é na mesma época. Muda de período e por isso quase sempre temos produtos dos vários fornecedores em diferentes estados. Rastreamos desde a propriedade pesquisando a forma da colheita, as condições de trabalho e se são produtos certificados”
Leila comprou mais de cem quilos de frutas para a festa de aniversário da Galleria Orgânica neste sábado. Luciana me presenteou com duas caixas de frutas para “ganhar o freguês”.
Leila me ensinou uma receita de purê de banana da terra para agradar a sogra.
- 6 bananas da terra, salsinha ou coentro, manteiga, sal, alho.
Cozinha as bananas e depois amassa. Em outra panela frita na manteiga a salsinha ou coentro com alho e sal e mistura na banana amassada.
Ótimo acompanhamento de peixes assados.