



CPI do IPTU 26 nov 2009
CPI do IPTU 26 nov 09
Audiência pública de finanças 25 nov 09
foto de Dinah Salles de Oliveira
Despedi do Luiz Prado e da Luludi em frente à entrada da estação São Bento do Metrô. Fui alí, na Florêncio de Abreu, comprar umas ferramentas e fiz uma visitinha rápida aos amigos.

Fizemos diversas fotos de vários ângulos da Bodisatwa da Compaixão. Kogem escolheu estas duas fotos ai de cima e a de baixo é o Buda que ele me presenteou.






Ela nos finais de semana se veste e coloca um chapéu para ficar mais bonita ainda. Se quizer vê-la vai ser preciso ir até o Sertão do Camburi, na Rua Afranio Costa Neto (seu finado marido), esquina com Rua Saíras. Ficou viúva. Pretendentes se aproximaram e um foi eleito. Durou pouco. Me disse que quer um homem melhor do que ela. Ela é sensacional!
Sempre vou visitá-la nas minhas idas ao Sertão. Um café, prosa das melhores ao lado do seu jardim. Lá no fundo coberto pelas folhas pontiagudas vai se desmanchando o carro em que o Afrânio se espatifou na volta do Sertão do Piavu num início de noite de junho. Foi.
Outro homem especial. Afranio construiu minha Casa do Índio. Dizia que um dia cheguei com umas fotos e disse: Eu quero que você construa uma casa igual a esta!

É esta aí.
Ali com o Monge Koguem, conversamos sobre os portais búdicos, com o Egberto Nogueira cantamos "A copa do mundo é nossa!" e debaixo da jaqueira fazemos fogueiras pra modo de conversar melhor. Zito e Mônica são vizinhos. Em junho homenageamos o São João.
Amilca tem planos de escrever um livro e me conta que está parada por causa dos tropeços. Vestiu uma roupa de domingo e posou.

Ribamar Pereira é pernambucano, de Exu, terra do Luiz Gonzaga. Sua família de lá, está no poder desde 1949. Explica que a tática é alimentar e embriagar os eleitores. Matar uns quatro bois. Não ter miséria nesta hora. Também não fazer corrupção.
Ribamar mora e tem sua praça - mercado de trabalho, nas redondezas da minha casa, na Pompéia, em São Paulo. Ele faz serviços gerais de eletricista e encanador.
Hoje de manhã me viu logo que entrei na Rua Barão do Bananal, vindo da Rua Cajaiba e esperou na esquina do Bar do Sr Francisco - o melhor frango assado do domingo. Fomos conversando até o ponto de ônibus da Av. Pompéia. Às vezes o bumba que eu pego demora um tempão e foi o caso de hoje. Ribamar fez seu discurso contra a lei que autoriza o uso do moto taxi em São Paulo atribuindo a culpa ao Lula. Falo da minha admiração dos resultados do governo Lula. Ele concorda dizendo que a maior parte dos brasileiros está sem dinheiro. Contra argumento baseado no depoimento que o James Quigley deu para o Estadão afirmando que o Brasil é o mais irresistível dos BRICs (Brasil, Russia, Índia e China). Digo que cabe a nós arrumar o dinheiro por que perspectivas têm. Ele sorri e continua no discurso do moto taxi. Mudo de assunto e falo da nova confeitaria que vão abrir na Rua Cajaiba com Barão do Bananal. Ele diz que naquele buraco do mundo nada prolifera falando dos "curva de rio" que freqüentam o Bar da Tia.
Que é curva do rio?
- Curva do rio é quando você vem de barco e não consegue fazer a curva e se estrepa na margem. É onde fica depositado o lixo que vem do rio acima!
O bar da Tia é um botequim que tem na Rua Cajaiba quase esquina com a Rua Raul Pompéia (aquele que escreveu O Ateneu). Alí tem uma mesa de sinuca e cachaças que estão nas prateleiras ha mais de 30 anos sem sair do lugar. Mas se precisar ir no banheiro vai ver uma cena mais parecida com instalação de bienal do que com wc. Até chegar na patente vai atravessar um universo de trecos.
Eu gosto do bairro. Ele também.





Conheci uma senzala em Ouro Preto e soube que a vida útil de um escravo não passava de 7 anos. Porcos viviam melhores. O ouro era a moeda de troca. No auge, a cidade tinha mais habitantes que Londres. Neste inverno o festival homenageia o Clube da Esquina e encontro amigos no frio úmido da época do ano. Novos projetos, novos caminhos surgem como perspectivas de vida. A cidade respira inconfidências e Marilia de Dirceu (outra personagem incorpora sua personalidade) caminhando pelas ladeiras e becos da cidade se comunica com a linguagem da época oitocentista.




“... o promotor que atua em Monte Carmelo, Hamilton Pires Ribeiro, filho do Augusto Pires, apossou-se dos bens do grego. Como dois bons imóveis e mais todas as ferramentas dele. Disse que comprou da família.
Monje Kogen e Monja Coen



.jpg)

