terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O ano do rato e Natália

Roda de sanfona em Acurui -MG © Juvenal Pereira 2007
O rato é um dos animais do ciclo de 12 anos que aparecem no zodíaco da astrologia chinesa e no calendário chinês.
Características: Criativo, solucionador de problemas, imaginativo, trabalhador hiperativo e respeitado por sua capacidade em resolver situações difíceis. Intuitivo, com a capacidade de adquirir e preservar coisas e valores. A personalidade exterior é certamente atraente, mas sob a superfície freqüentemente reside um caráter astucioso e oportunista. Em questões financeiras são erráticos, vivendo com pouco, gastando menos e pesquisando preços quando o dinheiro é escasso, mas gastando prodigamente em vez de poupar, em épocas de abundância.
Tá começando o ano, ou quase.
Alguns acham que é depois do carnaval.
As contas chegam. Sempre pontuais.
Vai ser assim for ever.
Planos para 2008? Tenho.
Aliás já comecei a executar. Mas lá no fundo vem aquele frio na barriga que assola os freelas. Falta de solidez e de coisas seguras. E o que é a segurança? Sei lá.
Vamos sobrevivendo aos arranhões enquanto seu lobo não vem.
Otimista convicto, vamos passar o ano de 2008 e outros mais.
Pagar as dívidas, publicar aquele livro, fazer aquela exposição, organizar a biblioteca, as fotos , dedicar mais tempo para o amor, para as coisas boas e ... uma viagem internacional, ao infinito e além.

Dublin - foto de Natália

Atualmente anotando informações para escrever o conto "Natalia", estruturado numa ficção:
ela é a filha do Vitalino que foi, durante os anos 80, ajudante de um geólogo que pesquisava jazidas auríferas na região de Itabirito -MG. Vitalino teve casos amorosos por lá. Natália nasceu de um deles. Vitalino nunca soube do seu nascimento até o natal de 2007. A mãe criou e educou a filha, que se formou em jornalismo na Universidade de Minas Gerais. Depois fez um curso de jornalismo de impacto na Irlanda.
O descobrimento da paternidade foi na calçada do restaurante "Mãos dadas" em Acuruí, durante numa roda de sanfona no final de 2007 enquando o sanfoneiro cantava a música Estrada da Vida, de João Mineiro e Marciano.
Nesta longa estrada da vida,
vou correndo não posso parar.
Na esperança de ser campeão,
alcançando o primeiro lugar.
Mas o tempo secou minha estrada
e o cansaço me dominou,
minhas vistas se escureceram
e o final da corrida chegou.
Este é o exemplo da vida,
pra quem não quer compreender:
Nós devemos ser o que somos,
ter aquilo que bem merecer.



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