No próximo sábado 5/7/08 será o vernissage da exposição de fotografias Bambu, Bambusa, Bambual com 13 fotografias que fiz desde os anos 80 em sítios, parques, fazendas e jardins de diversas partes do Brasil. Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 567 das 14 às 17 h e depois de segunda a sexta feira das 14 às 17 h
São dois blocos. Em um deles estão 10 imagens numeradas e certificadas para venda, com preços bem acessíveis. No outro bloco são três fotografias em grande formato.
Uma delas foi feita em parceria com o fotógrafo Marcelo Lerner que desenvolveu uma técnica de fazer fotografias de pontes, paisagens usando um chassi 4x5”quee varre a imagem em linhas laterais e verticais. Às vezes somam 56 fotografias. Depois ele monta estas tantas imagens no computador criando uma única fotografia. As outras duas fotografias no formato 0,90 x 1,30 m são tramas – fotos trançadas.
Tobias mai é o curador e escreveu este texto
São dois blocos. Em um deles estão 10 imagens numeradas e certificadas para venda, com preços bem acessíveis. No outro bloco são três fotografias em grande formato.
Uma delas foi feita em parceria com o fotógrafo Marcelo Lerner que desenvolveu uma técnica de fazer fotografias de pontes, paisagens usando um chassi 4x5”quee varre a imagem em linhas laterais e verticais. Às vezes somam 56 fotografias. Depois ele monta estas tantas imagens no computador criando uma única fotografia. As outras duas fotografias no formato 0,90 x 1,30 m são tramas – fotos trançadas.
Tobias mai é o curador e escreveu este texto
Edição Pocket Juvenal Pereira:
Bambu, Bambusa, Bambual
Juvenal Pereira descobriu a paixão pelo Bambu em uma de suas primeiras reportagens, perto de Belo Horizonte, em uma entrevista para a revista “A Cigarra” com a educadora Helena Antipoff. Ao longo de duas décadas, fotografou e documentou o Bambu, o que resultou em inúmeras imagens que selecionamos e reunimos para esta exposição.
Alguns trabalhos são predominantemente estéticos, usando o bambu para enxergarmos o que não vemos na correria dos tempos, enquanto outros nos trazem a visão do artista do seu lado foto-jornalístico, com os contos que o bambu nos conta e como colocamos o bambu na nossa história.
O primeiro grupo, macroscópico, mostra o início do ciclo da vida, a semente, o broto e a água como essência principal.
O segundo grupo apresenta o bambu maduro, interagindo em seu habitat com plantas, musgos e fungos, com suas marcas do tempo. O terceiro grupo mostra o bambu maduro, forte no solo, porém com as marcas das mãos do ser humano em seu corpo e, num segundo momento, levado pelo tempo, pela enxurrada, pelo rio que se forma. O quarto grupo finaliza com o bambu como matéria-prima para o ser humano. As mãos, simbólicas no grupo anterior, aqui se apropriaram da matéria-prima, construindo abrigos e casas, fazendo cestos para o dia-a-dia.
A “Moita de Bambu” nos sombreia em sua majestade e nos impressiona com sua densidade, misteriosa ela balança ao vento, parecendo mais do ar do que da terra. E as tramas, por sua vez, associadas à arte de tecer o bambu são usadas, abstraindo a imagem, o retrato, e assim criam paralelos com os pixeis da fotografia digital.
Bambu, Bambusa, Bambual
Juvenal Pereira descobriu a paixão pelo Bambu em uma de suas primeiras reportagens, perto de Belo Horizonte, em uma entrevista para a revista “A Cigarra” com a educadora Helena Antipoff. Ao longo de duas décadas, fotografou e documentou o Bambu, o que resultou em inúmeras imagens que selecionamos e reunimos para esta exposição.
Alguns trabalhos são predominantemente estéticos, usando o bambu para enxergarmos o que não vemos na correria dos tempos, enquanto outros nos trazem a visão do artista do seu lado foto-jornalístico, com os contos que o bambu nos conta e como colocamos o bambu na nossa história.
O primeiro grupo, macroscópico, mostra o início do ciclo da vida, a semente, o broto e a água como essência principal.
O segundo grupo apresenta o bambu maduro, interagindo em seu habitat com plantas, musgos e fungos, com suas marcas do tempo. O terceiro grupo mostra o bambu maduro, forte no solo, porém com as marcas das mãos do ser humano em seu corpo e, num segundo momento, levado pelo tempo, pela enxurrada, pelo rio que se forma. O quarto grupo finaliza com o bambu como matéria-prima para o ser humano. As mãos, simbólicas no grupo anterior, aqui se apropriaram da matéria-prima, construindo abrigos e casas, fazendo cestos para o dia-a-dia.
A “Moita de Bambu” nos sombreia em sua majestade e nos impressiona com sua densidade, misteriosa ela balança ao vento, parecendo mais do ar do que da terra. E as tramas, por sua vez, associadas à arte de tecer o bambu são usadas, abstraindo a imagem, o retrato, e assim criam paralelos com os pixeis da fotografia digital.
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